Que todos os pares de rimas
poéticas
São forçadas
Burras e patéticas,
Parto ao meio a minha alma
E te ofereço
Como um pedaço de bife
Para que me devore em um segundo
E que vomite
Todas as vírgulas e pontos
Que nos são cabíveis.
E ao final das contas
O que te sobra?
Se parte da razão que perdemos
Nos levasse ao gesto
Que não fizemos,
Das duas, uma:
Deterioraríamos na desgraça dos
criminosos
Ou seríamos a parte
Do todo que nos falta.
Contigo eu serei feliz
Até a gente acordar
E se permitir.
Gabriel
Lopes Sattelmayer
Nenhum comentário:
Postar um comentário