Refugia-se em um quarto de hotel e deságua
em mar de tinta:
“Se ao menos
seu olhar gritasse
Se ao menos seu
olhar fechasse
Se ao menos seu
olhar chorasse
E de forma
alguma confiasse nem sorrisse
Talvez eu não
reagisse e simplesmente passasse.
Mas para mim
ele riu
E a grade de
meu peito rangeu
Rangeu, não porque
feriu,
Mas porque encolheu.
E então meu
peito bateu
Bateu e se
expandiu
Pois o limite
que prevaleceu
Apodreceu e
caiu.
E a imbecil
complexidade
Que um dia me
partiu
Hoje tem outra
identidade...
A antiga
ninguém mais viu!
Foi esse seu
olhar
Que me fez
simplificar
Aquilo que eu queria
esquecer
E voltar a ser
Sem nenhuma dor
Simples como o
amor.”
Gabriel
Lopes Sattelmayer.
E o seu olhar grita, fecha, chora e sorri. E me faz rir também, e transmite toda a simplicidade que está inserida em amar!
ResponderExcluirShow de bola cara, adoro poesias e aprecio quem ainda se arrisca em criá-las.
ResponderExcluirParabéns!!!
É incrível quando a gente para pra pensar e percebe que um simples olhar diz e causa tantas coisas... Gostei muito! :D
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